IGP-M: Veja os efeitos para quem aluga da deflação de 0,7% em agosto de 2022

Apesar de estar em queda, um quadro só é considerado deflacionário pela maioria dos economistas quando a queda de preços é persistente e generalizada. Não é o que ocorre com o IGP-M no momento.

Com esse resultado, o IGP-M acumula 7,63% no ano e 8,59% nos últimos 12 meses.

Em primeiro lugar, a parcial de agosto foi a primeira taxa negativa mensal do índice em 2022. No acumulado de 12 meses, o IGP-M segue positivo, com 8,59%. Mais do que uma queda, portanto, trata-se de uma desaceleração.

A inflação mais baixa não prejudica os investidores de imóveis

>A renda se mantém, enquanto o custo de vida cai; > Inquilinos com maior poder de compra podem elevar seu nível de gastos.

Bem, mas o que isso indica na prática? Em certos períodos, pode haver um descasamento entre o IGP-M e o custo de vida do investidor ou do inquilino.

Isso beneficiou os investidores, cujas receitas subiram em relação às despesas, mas sufocou parte dos inquilinos. Se o IGP-M fica abaixo do IPCA, contudo, a situação se inverte: o proprietário perde poder de compra com a receita do aluguel.

Para evitar esse tipo de distorção, o QuintoAndar adotou o IPCA como índice de correção de seus contratos de aluguel para todos os novos contratos fechados pela plataforma com propostas enviadas a partir do dia 26/11/2020.

Clique para conferir mais a fundo a análise  sobre a deflação do IGP-M em agosto