Avaliar o IDH dos estados brasileiros é uma das principais maneiras de entender quais regiões tem os melhores índices de qualidade de vida. Assim, é possível fazer escolhas mais assertivas na hora de comprar ou alugar o imóvel que você sempre quis.

Nesse sentido, o IDH é um excelente auxílio para entender os índices de qualidade de vida de um país a partir de questões como renda, educacão e saúde.

Quer entender como o índice funciona e conferir o resultado de cada estado do Brasil? Então continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto!

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IDH dos estados brasileiros: entenda o conceito

Antes de mais nada, é importante entender que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma métrica que avalia o desenvolvimento humano dos países com base em três pilares fundamentais:

  • Renda: diz respeito à possibilidade de viver com dignididade, a partir de um indicador do padrão de vida de cada pessoa.
  • Saúde: pilar voltado para a qualidade de vida, como a esperança de vida ao nascer e mortes precoces por dificuldade no acesso à saúde, tratamentos, medicamentos e vacinas, por exemplo.
  • Educação: nível de conhecimento da população, como taxas de alfabetização, escolarização e grau de instrução.

Dessa forma, a ferramenta criada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da ONU, se tornou indispensável para compreender os índices de progresso entre os países do globo.

Ao contrário de pesquisas que têm como foco principal o crescimento econômico, o IDH considera as pessoas e as oportunidades disponíveis durante a vida. Assim, a pesquisa surgiu como um contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB). O objetivo é medir fatores importantes que eram, até então, desconsiderados.

Nesse sentido, hoje o Brasil ocupa a 87° posição no ranking entre 191 países, de acordo com o relatório de Desenvolvimento Humano de 2021/2022, com índice de 0,754.

O que é IDHM

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) surgiu como um complemento ao IDH, que oferece uma avaliacão em termos globais. Nesse sentido, esse relatório segue as mesmas avaliações de renda, educação e saúde, mas direciona as pesquisas para o contexto brasileiro, disponibilizando indicadores nacionais.

Ou seja, esse é o índice mais adequado para avaliar o desenvolvimento humano nos municípios brasileiros, já que ajusta o IDH para as realidades, especificidades e desafios de cada município do Brasil.

Como funciona o cálculo do IDH

Os indicadores de educação, renda e saúde são os norteadores do cáculo do IDH, que é feito a partir de fórmulas específicas com o mesmo peso para cada um dos pilares. Ao final do cálculo, o resultado pode variar de 0 a 1, sendo que os mais próximos de 1 indicam os melhores índices, e os mais próximos de 0 indicam os piores resultados.

Confira as classificações para entender as métricas das faixas de desenvolvimento humano na hora de avaliar o IDH dos estados brasileiros:

  • Muito alto: 0,800 0 1,00
  • Alto: 0,700 – 0,799
  • Médio: 0,600 – 0,699
  • Baixo: 0,500 – 0,599
  • Muito baixo: 0,000 – 0,499

Nesse sentido, sempre que divulgado, o IDH também tem um papel fundamental de ajudar a identificar áreas que necessitam de melhorias em saúde, educação e qualidade de vida.

Qual é o IDH dos estados brasileiros

Apesar de ser um índice global, o IDH também é usado para avaliar o desenvolvimento das cidades. Conforme explicado acima, isso é feito por meio do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Nesse sentido, para divulgar as taxas de desenvolvimento humano dos estados do país, o Pnud divulga o ranking de todos os estados do Brasil.

Portanto, confira abaixo o último índice elaborado pelo Atlas do Desenvolvimento no Brasil, Pnud Brasil, IPEA e FJP, em 2022, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

EstadoIDHM
Distrito Federal0,814
São Paulo0,806
Santa Catarina0,792
Minas Gerais0,774
Rio Grande do Sul0,771
Espírito Santo0,771
Paraná0,769
Rio de Janeiro0,762
Mato Grosso do Sul0,742
Goiás0,737
Mato Grosso0,736
Ceará0,734
Tocantins0,731
Rio Grande do Norte0,728
Pernambuco0,719
Acre0,710
Sergipe0,702
Amazonas0,700
Rondônia0,700
Roraima0,699
Paraíba0,698
Bahia0,691
Piauí0,690
Pará0,690
Amapá0,688
Alagoas0,684
Maranhão0,676

IDH dos estados brasileiros: como é morar no Distrito Federal

Imagem do centro de Brasília, com vistas para a Torre de TV, para ilustrar matéria sobre o IDH dos estados brasileiros
O Distrito Federal lidera o ranking dos estados com o melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil

Moderna e planejada, a capital do país oferece infraestrutura completa para os moradores, o que facilita o dia a dia de quem tem vontade de morar na cidade com o maior índice de desenvolvimento humano do Brasil.

E engana-se quem pensar que a vida no Distrito Federal se resume à política. A economia diversificada e em amplo desenvolvimento oferece oportunidades de emprego não apenas no setor público, como também nas áreas de tecnologia, serviços e comércios, por exemplo.

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Conheça o Pnud

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) é uma agência global de desenvolvimento presente em 166 países. No Brasil, a instituição executa diversos projetos, além da divulgação das pesquisas, para criar redes de cooperação nacional e internacional.

Em síntese, o Pnud tem como objetivo combater a pobreza e fomentar o desenvolvimento humano, especialmente em questões relacionadas a:

  • Promoção do papel das mulheres no desenvolvimento socioeconômico;
  • Criação de governos mais democráticos, com foco em direitos humanos;
  • Redução da pobreza, mudanças climáticas e desigualades entre os povos;
  • Prevenção de crises e recuperação de conflitos.

Já o Altas do Desenvolvimento Humano no Brasil é uma plataforma para disponibilizar informações, dados e estatísticas sobre o desenvolvimento humano e sustentável, como condições de vida no país e dimensões econômicas, políticas, ambientais e sociais, por exemplo.

Dessa maneira, o projeto existe em parceria com o Pnud, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FPJ).

Como escolher onde morar a partir do IDH

Antes de mais nada, escolher o lugar ideal para morar é uma das decisões mais importantes na vida de qualquer pessoa. Nesse sentido, além das preferências pessoais, muitos indivíduos consideram fatores objetivos para ajudar na escolha, como o IDH dos estados brasileiros, para avaliar o bem-estar dos cidadãos em cada cidade, município ou país.

Especialmente para quem prioriza bom acesso a serviços de qualidade, um sistema educacional consolidado e economia próspera para ter uma rotina aliada com bem-estar, optar por regiões com o IDH mais alto pode ser uma estratégia sábia para priorizar necessidades pessoais.

Por exemplo, famílias com filhos em idade escolar podem dar mais importância aos indicadores educacionais do IDH, enquanto quem procura um ambiente com bom acesso a serviços pode focar nos indicadores de saúde.

Ou seja, o IDH pode servir como uma ferramenta valiosa para avaliar a qualidade de vida em diferentes lugares do Brasil, mas não se esqueça de que ele deve ser considerado junto a outros fatores, como custo de vida, oportunidades de emprego e estilo de vida desejado!

Assim, com base no indicador, é possível conhecer as diferentes realidades das regiões e fazer comparativos para definir qual local mais se adequa às suas necessidades.

IDH dos estados brasileiros: como é morar em São Paulo?

Vista aérea de São Paulo, onde é possível visualizar o Obelisco e parte do Parque Ibirapuera
A maior metrópole da América Latina ocupa a segunda posição no ranking do IDH entre os estados brasileiros

Ou seja, como um dos principais polos econômicos e culturais do país, São Paulo atrai pessoas em busca de emprego, educação e melhores oportunidades para viver bem. Aliado ao índice, outras vantagens da região estão na diversidade cultural, na cena gastronômica completa e, é claro, na infinidade de opções de lazer disponíveis para todos os públicos.

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Existem críticas ao IDH?

Apesar de bem completo, o IDH dos estados brasileiros não contempla todos os fatores necessários para uma avaliação, de fato, ampla. Em outras palavras, uma das principais críticas é que o índice simplifica a complexa realidade do desenvolvimento humano.

Isso acontece porque a base da pesquisa está focada em três unicos indicadores, ignorando questões como sustentabilidade ambiental, desigualdades sociais, direitos humanos e participação política, por exemplo.

Por isso, embora seja uma ferramenta valiosa, é importante analisar os dados com atenção e complementá-los a outros indicadores para obter uma imagem mais completa do desenvolvimento de um país ou estado.

Conheça os indicadores que complemetam o IDH

Embora o IDH dos estados brasileiros seja uma métrica amplamente conhecida para avaliar o desenvolvimento humano, é importante lembrar que ele tem algumas limitações. Por isso, é fundamental considerar outros indicadores complementares. Conheça alguns abaixo!

Índice de Gini

Este indicador mede a desiguladade de renda dentro de um país. Ou seja, o indicador avalia a distribuição de renda em um local específico, ajudando a entender a realidade de regiões específicas. Nesse sentido, quanto mais próximo de 0, mais igual é a distribuição de renda. De acordo com relatório do Pnud de 2022, o Gini do Brasil é 0,518.

Índice de Desenvolvimento de Gênero (IDG)

O IDG avalia a desigualdade de gênero em áreas como saúde, educação e participação na economia para fornecer uma visão sobre como homens e mulheres estão se beneficiando do desenvolvimento humano.

Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD)

O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) é uma medida que leva em consideração não apenas os indicadores tradicionais do IDH, como expectativa de vida, educação e renda, mas também a desigualdade na distribuição desses indicadores entre a população.

Assim, o IDHAD é uma abordagem mais abrangente para avaliar o bem-estar humano e, por este motivo, costuma ser considerado o índice de desenvolvimento humano “real”, visto que abrange situações mais sensíveis no cáculo.

Índice de Sustentabilidade Ecológica (ISA)

Este indicador considera a dimensão ecológica de um país, ou seja, a quantidade de recursos naturais que uma nação consome em relação à sua capacidade de regeneração.

Indicadores como dimensões do ar, solo e água, são alguns dos pontos considerados. Por isso, além de pesquisar o IDH dos estados brasileiros, é essencial avaliar se o desenvolvimento da região é sustentável a longo prazo.

Índice de Felicidade (FIB)

Apesar do nome curioso, este índice fornece informações valiosas sobre o bem-estar das pessoas em uma sociedade. Ele considera fatores como apoio social, expectativa de vida saudável e corrupção, e pode ser um excelente complemento ao IDH dos estados brasileiros.

Índice de Pobreza Multidimensional (IPM)

Também desenvolvido pelo Pnud, este índice avalia a probreza de maneira mais abrangente, indo além da medição de renda.

Isso acontece porque enquanto muitas medidas tradicionais de pobreza se concentram apenas no aspecto econômico, o IPM leva em consideração os níveis de saúde, educação e padrão de vida individualmente. Como resultado, o índice proporciona uma imagem mais completa das condições de vida das pessoas de uma região.

Índice de Desenvolvimento Social (IDS)

Aqui, o IDS leva em consideração indicadores sociais, como educação, saúde, habitação e emprego, por exemplo. Dessa forma, a pesquisa ajuda a entender melhor o progresso social que vai além do IDH dos estados brasileiros.

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Agora que você já conhece o IDH dos estados brasileiros, entendeu o funcionamento dos índices e sabe quais são os municípios com as melhores taxas de desenvolvimento humano, chegou a hora de dar investir em bem-estar para você e sua família!

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