Se você deseja financiar ou até mesmo alugar um imóvel, é muito provável que o seu score de crédito seja avaliado pela instituição financeira ou imobiliária.

E dependendo da sua pontuação, o negócio pode avançar, ser rejeitado ou ter custos e taxas de juros maiores ou menores.

Mas o que é o score, como é calculado e o que o potencial inquilino ou comprador de um imóvel deve fazer para melhorar sua pontuação e ampliar suas chances de conseguir um bom negócio?

Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre a pontuação do CPF antes de procurar um novo imóvel.

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O que é score de crédito?

O score de crédito é uma pontuação vinculada ao CPF de cada consumidor, que tem o objetivo de medir os riscos de atrasos em pagamentos, inadimplência e calotes.

Essa pontuação é consultada por instituições com a qual o consumidor pretende ter uma relacionamento financeiro, como a contração de um empréstimo ou financiamento, a obtenção de cartão de crédito ou até mesmo a assinatura de um contrato de aluguel imobiliário.

Quem mede o score são os chamados birôs de crédito, empresas que gerem dados relacionados à ficha financeira de cada pessoa, como Serasa, SPC, Boa Vista e Quod.

O cálculo do score é feito a partir do Cadastro Positivo, um banco de dados com informações gerais sobre o consumidor, como histórico de pagamento de contas, faturas e boletos, mas também leva em consideração os empréstimos contratados, a ficha corrida de pagamentos e atrasos, bem como uma eventual inclusão na lista de nome sujo (CPF negativado).

Além disso, cada birô de crédito pode incluir também outros fatores de risco particulares, como hábitos de consumo, existência de emprego fixo e até mesmo estado civil.

Qual é uma boa pontuação para o score?

A pontuação dos scores de crédito geralmente vai de 0 a 1.000 pontos, sendo que, quanto mais próximo de 1.000, maiores são as chances deste consumidor honrar todos os seus compromissos financeiros e, consequentemente, conseguir o crédito.

De maneira geral, os birôs consideram as seguintes faixas:

  • Acima de 700: baixo risco de crédito, o que traz boas chances de obtenção de empréstimos e financiamentos com juros mais baixos;
  • Entre 300 e 700: médio risco de crédito, o que não inviabiliza a concessão, mas a torna mais dependente de outros fatores e pode implicar em juros e custos financeiros maiores;
  • Abaixo de 300: risco de crédito alto, o que pode inviabilizar o negócio ou restringir a oferta de crédito apenas a instituições que cobram juros altíssimos para compensar os eventuais calotes.

Os birôs permitem que qualquer pessoa consulte gratuitamente seu Cadastro Positivo e score mediante um cadastro rápido e gratuito. Lá, eles detalham a composição da nota e os critérios utilizados.

Embora a inclusão no Cadastro Positivo seja automática, é possível solicitar a exclusão dos dados, mas isso pode dificultar ainda mais a aquisição de crédito.

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Como aumentar o score para conseguir financiar ou alugar um imóvel?

A composição do score é uma soma de diversas transações financeiras cotidianas e pequenos deslizes podem custar muito caro, até mesmo para bons pagadores.

Por outro lado, simples ajustes na rotina e no planejamento financeiro podem ser cruciais para uma melhora da pontuação no médio e longo prazo.

Atentar-se para a sua pontuação pode ser fundamental para conseguir um financiamento imobiliário ou aluguel e até mesmo para baixar os custos dessas operações.

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Embora não seja o único fator considerado, o score é visto pelo mercado em geral como uma boa métrica da capacidade financeira de um indivíduo.

Abaixo, listamos algumas dicas e pontos de atenção para que você melhore seu score de crédito.

1) Pague suas contas em dia

Parece óbvio dizer, mas a ausência de pendências financeiras é o primeiro passo para ter um bom score.

Pagar dentro do prazo contas básicas, como energia, água, telefone e a fatura do cartão de crédito, colabora para uma melhor nota no Cadastro Positivo e evita a negativação no nome.

Além de planejar-se e reservar o dinheiro para o pagamento de contas, uma boa estratégia é deixá-las no débito automático, evitando o esquecimento.

Por incrível que pareça, muita gente com boa situação financeira acaba ficando com score baixo por não lembrar de pagar alguma conta.

E não basta apenas pagar: se o consumidor atrasa a data, isso pode ser interpretado como falta de compromisso ou então aperto financeiro. Nesse sentido, vale até alterar a data de vencimento dos boletos para a data mais conveniente.

2) Tenha o nome limpo

Na mesma linha de pagar as contas em dia, é fundamental quitar as obrigações financeiras pendentes.

Atualmente, existem uma série de programas de refinanciamento e renegociação de dívidas.

Embora os scores levem em conta o passado inadimplente, eventuais calotes já resolvidos têm um peso menor do que um histórico recente positivo. Portanto, vale muito a pena renegociar e pagar a dívida.

3) Tenha compromissos financeiros visíveis em seu nome

Ter um score ruim não indica necessariamente aperto financeiro ou histórico ruim de pagamentos.

O que ocorre, muitas vezes, é que o consumidor não possui registro de seus compromissos financeiros e acaba sendo penalizado por isso.

Um bom exemplo é o de quem mora com outras pessoas e não possui nenhum tipo de conta básica em seu nome.

Outro caso comum é o de quem não possui ou utiliza o cartão de crédito, pagando todas as suas despesas no débito ou em dinheiro vivo. Apesar de muitas vezes isso ser sinal de maior capacidade financeira, impede os birôs de analisar seu comportamento diante de dívidas.

Desse modo, ter contas no próprio CPF e passar parte das despesas para o cartão de crédito pode melhorar o score do consumidor.

4) Evite pedir crédito desnecessário

A importância de ter compromissos financeiros não representa um aval para contrair dívidas em excesso.

Ou seja, não adianta ter o cartão de crédito e contas no seu nome se você não pagar os boletos e faturas em dia.

Além disso, pedir crédito desnecessário, como ter muitos empréstimos ou vários cartões de crédito, podem ser sinal de insolvência financeira.

Mesmo o pedido de limites altos, acima do necessário, pode ser interpretado como um problema financeiro.

A análise de score na hora de financiar ou alugar

Antes da aprovação de um financiamento imobiliário, é de praxe que a instituição financeira consulte o score do contratante, podendo aceitar, negar ou modificar os juros do contrato conforme o risco.

Por meio do aplicativo do QuintoAndar, a maior plataforma de moradia do país, quem deseja comprar um imóvel consegue fazer uma comparação entre as instituições financeiras, simulando em qual seria mais vantajoso financiar a compra.

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Já para quem aluga, embora não exista um empréstimo, há a cessão do imóvel ao inquilino em troca do pagamento mensal, acordado por contrato.

Por conta disso, as imobiliárias mais sérias tendem a levar em conta o score para proteger o proprietário. No QuintoAndar, por exemplo, existe uma análise de crédito completa do potencial inquilino, de maneira a fazer uma seleção e mitigar os riscos do locador.

O processo é tão bem detalhado que, para os proprietários Multi, que possuem 5 ou mais imóveis administrados pelo QuintoAndar, a plataforma garante o pagamento de aluguel mesmo em caso de inadimplência.

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