Nos acostumamos a ver em condomínios os tradicionais porteiros, que tem como função principal controlar o acesso de moradores e visitantes e evitar a entrada de pessoas não autorizadas. 

Entretanto, alguns locais estão adotando uma abordagem mais moderna, chamada de portaria eletrônica ou portaria remota.

Os principais motivos para aderir a esse tipo de serviço é aumentar a segurança e também reduzir custos. Mas, assim como outros serviços, esse tipo de portaria apresenta lados positivos e negativos, por isso deve ser analisada com cautela.

Entenda do que se trata esse serviço, como ele funciona e quais são suas vantagens e desvantagens mais importantes. 

Confira o que você vai ler por aqui:

O que é a portaria eletrônica?

A portaria eletrônica é um tipo de portaria automatizada, em que as câmeras, interfones e outros equipamentos são controlados sem a presença física de um porteiro.

A função é transferida para uma central, que executa o trabalho remotamente. Profissionais devidamente treinados ficam de prontidão e são responsáveis por monitorar e autorizar entradas e saídas à distância.

Como a portaria eletrônica funciona?

Em uma portaria convencional, é comum vermos o porteiro em uma guarita. Ele observa toda a movimentação, ajuda com o recebimento de encomendas, controla o acesso de moradores e visitantes e impede que alguém entre no condomínio sem autorização.

A portaria eletrônica é responsável pelo mesmo tipo de serviço, mas com o grande diferencial de que o profissional responsável pelo monitoramento não estará no local. Ao invés disso, ele vai executar suas funções acessando os equipamentos do condomínio remotamente.

Para isso, é necessário um sistema eficiente e estável, que possibilite a integração entre todos os equipamentos de segurança do local.

Além disso, se houver algum problema grave, como uma invasão, a portaria remota comunicará a polícia imediatamente. 

Como o condômino entra e sai do condomínio?

A entrada e saída dos condôminos é inteiramente automatizada, pois cada um deles receberá a forma de acesso utilizada no local. Algumas das opções atuais são:

  • Senhas numéricas;
  • Biometria;
  • Reconhecimento facial;
  • Tags e leituras de etiquetas para entrar na garagem.

Assim, os moradores podem transitar pelo condomínio sem que seja necessário pedir autorização ao porteiro a cada entrada e saída.

E as visitas, funcionários e entrega de encomendas?

Os eventuais visitantes do condomínio precisam ter sua entrada autorizada. Nesse sentido, a pessoa precisa se identificar na portaria. O morador que irá recebê-la será informado para que ele possa autorizar a entrada. 

Em alguns casos, o próprio morador faz essa liberação de forma automática, ao verificar nas câmeras que se trata do visitante que ele estava esperando.

Já para os funcionários regulares do condomínio, é interessante que tenham um cadastro no sistema de acesso, assim como os moradores. Isso facilita a entrada e a realização dos trabalhos.

As encomendas são um tema mais complexo e motivo de discussão quando se fala em portaria remota. Pois, sem a presença física de um porteiro, o condomínio precisa discutir a melhor saída para a questão. 

Nos locais que contam com um zelador, esse profissional pode ser incumbido da tarefa. Mas, se não for possível, os próprios moradores precisam estar presentes no local para receber suas encomendas.

Para evitar qualquer transtorno é interessante que, se possível, o morador sempre agende as entregas para o dia e o horário em que ele estiver em casa.

Para quais tipos de condomínio a portaria eletrônica é indicada?

A síndica profissional Tania Goldkorn explica que a portaria eletrônica é recomendada para condomínios que buscam reduzir custos, principalmente com funcionários: “A portaria eletrônica funciona como controle de acesso em condomínios em que se busca diminuir custos com funcionários orgânicos e principalmente diminuir o valor da cota de condomínio”.

Ela também pontua que o ideal é que esse sistema seja implementado em condomínios menores, com até 50 unidades.

Quais as vantagens da portaria eletrônica?

A síndica profissional aponta algumas das vantagens desse modelo, como: redução de custo, segurança a distância e também na entrada e saída de visitantes e prestadores de serviço. Entenda em detalhes a seguir:

  • Redução de custos: esse tipo de sistema torna o serviço de portaria mais barato. O principal motivo é que a maior automatização permite a redução do número de funcionários;
  • Aumento da segurança: como não há um porteiro físico, não há chances de alguém invadir o local ao render o profissional. Além disso, em casos de necessidade, o acionamento das forças de segurança é mais prático;
  • Mais comodidade: a liberação de acessos se torna mais eficiente e até o próprio morador tem um controle maior ao receber algum visitante sem que seja necessário se deslocar até a portaria.

Quais as desvantagens em relação à portaria física?

Embora haja muitos pontos positivos, a síndica profissional também aponta algumas desvantagens que precisam ser consideradas:

  • Demora no atendimento: na portaria remota, os visitantes muitas vezes devem ficar aguardando a liberação do lado de fora do condomínio. É um processo mais engessado, que pode ocasionar estresse;
  • Está sujeito à falhas dos equipamentos: por mais moderno que seja o sistema há sempre chances de ocorrerem imprevistos, como falhas em alguma câmera, queda na internet e quedas de energia — que impedem o correto funcionamento do sistema;
  • Problemas de adequação dos moradores: a portaria remota possui uma lógica diferente de funcionamento, o que pode deixar alguns moradores confusos. Além disso, a maior comodidade e liberdade na hora de autorizar as entradas pode representar algum risco. Por isso, é importante que os moradores sejam devidamente orientados e treinados para lidar com o novo sistema.
Foto de Tania Goldkorn.

Tania Goldkorn

Síndica profissional

“A portaria eletrônica não é uma vigilância 24 horas. São controladores de acesso, que não ficam vigiando 24 horas, dentro de uma guarita, o que se passa além dos muros. Isso é o que fica nas entrelinhas, o que os moradores pensam que compraram mas na verdade não existe.”

 

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