A inflação é um dos fatores que mais interferem em uma economia e, consequentemente, no funcionamento de uma sociedade. Com o setor imobiliário, não poderia ser diferente.

Em maio de 2022, o IPCA, índice oficial de inflação do Brasil, dos últimos 12 meses, ficou em 11,73%. Estimulada pelo choque entre oferta e demanda do pós-pandemia e potencializada pelos conflitos geopolíticos em todo o mundo, a alta de preços chegou a países onde sequer costuma ser uma preocupação, como Alemanha e Estados Unidos.

Mais do que meros indexadores, números como o IPCA e o IGP-M elevados interferem diretamente no poder de compra, na qualidade de vida da população e, é claro, no desempenho dos seus investimentos.

Saiba mais sobre os efeitos da inflação para o setor imobiliário a seguir.

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A inflação é boa ou ruim?

Exceção feita ao governo e aos grandes devedores, que veem sua dívida ficar “mais barata” com a inflação (o saldo devido acaba valendo menos com a desvalorização do dinheiro), a alta generalizada de preços acaba sendo ruim para todo mundo.

Afinal, o nosso dinheiro, enquanto consumidores, passa a comprar menos coisas. Por outro lado, enquanto investidores, é preciso rentabilizar o patrimônio além da inflação, para, em termos reais, não perdermos dinheiro.

Entretanto, embora a inflação seja ruim, o cenário criado por ela pode abrir oportunidades para os investidores mais atentos – e isso inclui o setor de imóveis.

Além disso, mais do que um benefício direto para o investidor imobiliário, a inflação é justamente um dos principais motivos para ter imóveis no patrimônio.

Benefícios para quem investe em geração de renda

Conforme já dissemos, a inflação não beneficia ninguém exceto os grandes devedores. Sobre o mercado imobiliário, ela tem dois efeitos mais diretos, que costumam frear a demanda, especialmente por imóveis novos:

  • A inflação se reflete no custo da construção civil, o que encarece novos imóveis;
  • Ela também estimula o aumento dos juros, que deixa os financiamentos “mais pesados”.

Tudo isso dificulta a aquisição de imóveis, especialmente para quem não tem dinheiro à vista, o que tende a baixar também um pouco a oferta, em especial de novos lançamentos.

Além disso, o efeito acontece como uma via de mão dupla: com a alta de preços, não só os imóveis ficam mais caros, como o próprio custo de vida aumenta, o que reduz a disponibilidade de dinheiro da população interessada em comprar imóveis.

Tudo isso tende a frear a economia e o consumo, produzindo uma espiral de menor disponibilidade de dinheiro.

Ou seja, se a situação fica complicada para quem quer financiar um imóvel ou comprar um novo, ela pode trazer oportunidades para quem quer ganhar negociando ou alugando propriedades.

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Investidor de imóveis protegido da inflação

Apesar de o cenário de alta de preços criar determinadas oportunidades, a inflação em si não é benéfica ao investidor de imóveis. Afinal, ela corrói o valor de seu patrimônio e renda. Além disso, como consumidor, ele vai pagar mais caro por tudo o que adquirir.

Isso quer dizer que os imóveis não são uma boa pedida contra a inflação? Pelo contrário: a alta de preços, embora seja ruim para todos, tem efeitos bem mais amenos sobre o mercado imobiliário, se comparado com outros investimentos.

Prova disso é que, no longo prazo, o preço dos imóveis tende a não só acompanhar a inflação, como ainda se valorizar em termos reais.

Entre abril de 2021 e o mesmo mês de 2022, por exemplo, o IPCA registrado foi de 11,3%. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a valorização média dos imóveis no país no mesmo período foi de 17,43%, ou seja, trouxe um ganho real de quase 6%, sem contar a geração de renda por meio de aluguéis.

É justamente essa capacidade de preservação de valor em meio à subida de preços que tornou o investimento em imóveis algo muito tradicional no Brasil. Na época da hiperinflação, quando os preços eram reajustados no mesmo dia no supermercado, ter o patrimônio em casas, apartamentos e terrenos era um porto seguro para não ver o dinheiro corroído em pouco tempo.

Imóveis vendidos “a preço de banana”

Crises econômicas atingem as pessoas de diversas maneiras diferentes. Os menos precavidos podem ter que, muitas vezes, se desfazer de suas propriedades por conta de eventuais crises financeiras.

Como os imóveis são bens pouco líquidos, ou seja, podem exigir certo tempo para serem transformados em dinheiro, quando o prazo é urgente, o dono do ativo pode dar descontos muito atrativos.

E é nesse momento que o investidor que tem dinheiro em caixa pode aproveitar para adquirir propriedades por preços inferiores ao seu valor.

Quer alugar? Então prepare seus imóveis para novos inquilinos

As maiores dificuldades para a compra de imóveis estimulam, naturalmente, a demanda pelo aluguel. Em um cenário onde é mais difícil financiar, as pessoas adiam a aquisição de uma casa própria e tendem a alugar sua moradia por mais tempo.

Nesse contexto, ter boas propriedades disponíveis pode ser uma grande oportunidade. A chance de vacância se torna ainda mais baixa quando o investidor conta com o apoio de imobiliárias de grande exposição, como o QuintoAndar, que ainda garante pagamentos em caso de inadimplência e oferece todo um suporte burocrático para quem opta por deixar seus imóveis sob administração da plataforma de moradia.

Além disso tudo, o QuintoAndar ainda oferece, para investidores com múltiplos imóveis na plataforma, um acompanhamento diferenciado no que se refere à gestão de contratos e documentos e à administração para evitar imóveis vazios.

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