Caro para quem compra, barato para quem vende. Saber como negociar imóveis é determinante para conseguir o melhor preço na hora do fechamento de um contrato de venda ou aluguel.

De um lado, o proprietário de uma casa ou apartamento deseja rentabilizar ao máximo seu bem. Do outro, o potencial comprador ou inquilino quer abrir mão da menor quantia possível para adquirir ou ter o direito de usufruir do imóvel.

Diante desse jogo de interesses, tanto o proprietário como o interessado precisam precificar bem o valor do imóvel, munidos de uma série de argumentos racionais.

Além disso, é preciso estar preparado para lidar com uma negociação e planejar de antemão eventuais concessões à outra parte.

Por fim, lidar com os nervos e a ansiedade no momento da negociação também é crucial para não colocar um bom negócio por água abaixo.

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Dicas para o proprietário que quer vender ou alugar

1) Valorize, mas não exagere: saiba precificar antes de negociar imóveis

Saber precificar corretamente o valor de mercado da venda ou aluguel do seu imóvel é imprescindível para um investimento rentável.

Até mesmo porque cobrar barato demais implica em perdas financeiras, por motivos óbvios. Porém, na outra ponta, cobrar muito caro tende a afastar compradores, desvalorizando o imóvel por iliquidez e gerando despesas.

Segundo levantamento realizado pelo QuintoAndar em 2021, pedir por um imóvel um preço de aluguel mais alto do que ele vale pode comprometer a renda anual do proprietário em até 22%. Já uma precificação correta pode aumentar os ganhos em 37%.

A própria plataforma de moradia, a maior do Brasil, oferece duas ferramentas que auxiliam o investidor na hora de precificar o imóvel: a calculadora do QuintoAndar, que define o preço ideal baseado nos mais de 12 mil contratos fechados por mês e nos dados do proprietário, e o Preço Certo, que ajusta o valor cobrado ao de imóveis com as mesmas características e localização.

Além disso, por conta de sua enorme abrangência, no QuintoAndar o investidor tem acesso a dados amplos e fidedignos a respeito dos preços praticados do mercado, de maneira a ajustar o preço cobrado para obter a maior rentabilidade.

Neste outro artigo, você pode conferir todas as dicas necessárias para avaliar bem o preço de venda ou aluguel da sua propriedade.

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2) ‘Gordurinha’ no preço

Embora não seja uma regra irrevogável, é praticamente consenso de mercado que, antes do fechamento de um contrato, especialmente da compra de imóveis, deve haver uma negociação.

Dessa maneira, os proprietários precisam já se antecipar aos eventuais desdobramentos dessa negociação, para garantir que seus interesses sejam atendidos.

Uma prática comum nesse sentido é adicionar uma “gordurinha” ao preço pedido, ou seja, pedir um pouco a mais do que efetivamente se aceita, já antecipando uma pechincha do potencial comprador ou inquilino.

Contudo, cuidado para não exagerar: se o preço pedido estiver muito acima do cobrado por imóveis similares na mesma região, a tendência é a de que ele não receba propostas e fique parado.

3) Além dos valores, deixe outras margens para concessões

Essa dica é muito preciosa para quem quer saber como negociar imóveis: além do preço em si, há outros aspectos em que o proprietário possa ter de ceder em eventuais contrapropostas aos interessados.

A negociação de eletrodomésticos e mobília, por exemplo, pode entrar como um fator extra, já que muitas vezes são importantes para o inquilino ou comprador, mas o proprietário não tem grande vantagem em retirar do negócio, seja por não ter onde colocar ou por não conseguir aproveitar em sua própria residência em termos de tamanho e funcionalidade.

Outras concessões podem ser pensadas a respeito da maneira como o negócio é feito, como forma e condições de pagamento e garantias exigidas.

4) Esteja munido de informações

Quanto mais bem informado você estiver sobre seu imóvel, seus pontos fortes e fracos e as propriedades similares a ele, melhor poderá argumentar para fazer seu preço.

Dados como metragem, qualidade dos acabamentos, localização, barulho e preço de imóveis similares, bem como o custo de determinados ajustes, devem estar na ponta da língua para, inclusive, evitar depreciações.

5) Tenha a intermediação de um corretor

A figura do corretor de imóveis atua não só como alguém que conecta as partes interessadas em negociar imóveis, mas também como um facilitador da execução do negócio.

Em uma negociação, o corretor se posiciona de maneira a aparar as arestas entre as partes. Quando não há pessoalidade por parte do corretor, como ocorre em plataformas com o QuintoAndar, a relação acaba sendo mais neutra ainda.

6) Ao negociar imóveis, seja ponderado, racional e não tenha pressa

Mesmo planejando-se bem, quando as propostas chegam é difícil conciliar a busca pela maior rentabilidade com a ansiedade para fechar o negócio.

Muitas vezes, embora queiramos definir tudo rapidamente, a pressa pode minar todo o poder de barganha do investidor.

Demonstrar ansiedade, por exemplo, pode fazer a outra parte “cozinhar” o negócio, esperando que você, enquanto investidor, baixe o preço além do que gostaria com medo de perder o contrato.

Quem busca entender como negociar um imóvel, é importante saber que o negócio, muitas vezes, se assemelha a um jogo de pôquer: além das próprias cartas, é fundamental ser capaz de jogar com a impressão que o oponente têm sobre a sua mão – e com a confiança que ele tem com as próprias cartas.

Nesse sentido, algumas estratégias ao negociar um imóvel são:

  • Não demonstrar pressa nem dificuldade para vender ou alugar o local;
  • Valorizar os pontos positivos da propriedade, como reforma, boas condições, presença de armários e mobília e qualquer coisa que se sobressaia em relação a imóveis similares;
  • Minimizar eventuais “defeitos” que o comprador ou inquilino pode tentar colocar sobre o bem para desvalorizá-lo: aqui não se tratar de fingir que não existem defeitos, mas sim evitar que eles acabem culminando em um desconto acima do que é justo.
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Dicas para o comprador ou inquilino ao negociar imóveis

Do mesmo modo que o dono do imóvel possui alguns macetes para negociar o maior preço, o comprador ou o inquilino também pode se preparar para barganhar e obter o menor preço possível de compra ou aluguel.

Algumas das dicas, inclusive, se repetem e valem ser destacadas:

  • Precificar bem o imóvel, fazendo comparações com propriedades similares na mesma região. No app do QuintoAndar, é muito fácil fazer essa pesquisa;
  • Vá preparado para margens já estabelecidas: provavelmente o proprietário colocou uma “gordurinha” no preço e não vai aceitar sua primeira proposta, que deve ser abaixo do que está disposto a pagar;
  • Estar bem informado, assim como o dono, é fundamental para argumentar e pedir descontos;
  • Ter um corretor imparcial, como ocorre no QuintoAndar, também ajuda nos entraves;
  • Não demonstrar pressa ou encantamento.

Com o QuintoAndar, negociar imóveis é bem mais simples e transparente

Para evitar fechar um negócio por valores abaixo do desejado ou mesmo perder um bom contrato por má precificação ou falta de maleabilidade, ter um parceiro como o QuintoAndar é fundamental para o investidor.

Afinal, além de auxiliar o proprietário a precificar com precisão, com o objetivo de obter a maior rentabilidade, a plataforma imobiliária intermedia a negociação entre as partes de maneira técnica, transparente e impessoal, evitando que vieses emocionais prejudiquem o negócio.

O mesmo vale para o lado do comprador ou inquilino.

No caso do aluguel, após uma visita (presencial ou virtual), o potencial inquilino pode enviar uma proposta ao investidor por meio do aplicativo do QuintoAndar.

Então, o proprietário tem a opção de aceitar, rejeitar ou enviar uma contraproposta. O processo pode pode se repetir por várias vezes até que as partes desistam do negócio ou cheguem a um acordo, por exemplo.

Após o fechamento, um representante do QuintoAndar entrará em contato para confirmar a proposta e negociar pequenos detalhes, mas com o principal do acordo já definido.

Já no caso de venda, um corretor especialista do QuintoAndar entra em contato com o interessado em adquirir a propriedade após a efetivação de uma proposta, para confirmar as condições.

Após esse primeiro passo, é alinhado com o proprietário se há interesse ou não – ou se ainda ele deseja fazer uma contraproposta. A diferença em relação ao aluguel é que a fase de negociação é intermediada pelo corretor, que tentará costurar um acordo que fique bom entre as partes, antes de iniciar o trâmite para a efetivação da venda.

Essa intermediação, além de dar mais segurança ao processo, evita que o vendedor seja “pressionado” diretamente pelo comprador (e vice-versa), possibilitando que sua tomada de decisão seja mais neutra e racional.

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