Antes de comprar, vender ou alugar um imóvel, é fundamental estar ciente das principais tendências econômicas do momento. Nesse contexto, o que podemos esperar do mercado imobiliário em 2024?

Embora o mercado imobiliário todo ano seja atingido por fatores imprevisíveis – e não necessariamente reaja sempre da mesma maneira a eles -, algumas variáveis podem indicar o melhor a ser feito neste ano.

Neste artigo, trazemos um resumo do que pode impactar nos preços dos imóveis, bem como na demanda por aluguéis e financiamentos.

Navegue pelo conteúdo:

Cenário do mercado imobiliário em 2024 no Brasil

A perspectiva para o mercado imobiliário em 2024 é mais positiva do que o cenário que se desenhava em 2023.

No início do ano passado, o país convivia com a pressão da inflação e dos juros altos, que impactam diretamente no poder de compra da população e no preço dos financiamentos.

Apesar disso, o mercado não foi mal. Segundo a Abrainc, o número de imóveis comercializados entre janeiro e setembro de 2023 foi 22% maior que no mesmo período do ano anterior.

Agora, o cenário é mais propício para um aquecimento do mercado imobiliário em 2024, por conta dos seguintes fatores:

Perspectiva de queda de juros

A taxa básica de juros (Selic) é a principal referência para o custo de empréstimos e financiamentos no país. De maneira geral, quando ela sobe, o dinheiro fica mais caro, o que acaba desestimulando a economia como um todo. No entanto, esse é um mecanismo para frear a inflação quando os preços estão subindo de maneira acelerada.

Como a pressão da inflação está diminuindo (em 2023, o IPCA ficou dentro da meta, após dois anos acima), o Banco Central vem baixando os juros e promete seguir nessa toada.

Isso acaba beneficiando o mercado imobiliário de duas maneiras:

  1. Estimulando a economia como um todo, o que aumenta a geração de emprego e renda;
  2. Possibilitando financiamentos imobiliários com condições menos restritivas e taxas de juros menores.

Leia mais: Como a Selic alta impacta o mercado imobiliário

Melhora da economia como um todo

Além da queda dos juros, os dados e expectativas de melhora da economia como um todo também desenham um cenário promissor para o mercado imobiliário em 2024.

O desemprego medido pelo IBGE, por exemplo, ficou em 7,5% em novembro de 2023, menor cifra desde fevereiro de 2015.

Já as perspectivas de crescimento do PIB do ano passado estão em 3%, muito acima do que era esperado na virada do ano anterior.

Isso sem falar que a inflação fechou abaixo dos 5%, dentro da meta estabelecida, o que ajuda a preservar o poder de compra da população.

Nesse cenário, os brasileiros querem comprar mais imóveis. Segundo a consultoria Brain, 39% das pessoas possuem a intenção de adquirir uma propriedade no período de 24 meses no país.

Anúncio grátis e proteção contra danos de até R$ 50 mil
Anúncio grátis e proteção contra danos de até R$ 50 mil Anunciar imóvel

Estímulo governamental

Soma-se ao cenário propício para o mercado imobiliário os estímulos do governo para que as famílias de baixa renda consigam adquirir seu imóvel próprio:

  • Ampliação do Minha Casa Minha Vida, com aumento dos valores que se enquadram na principal faixa de subsídio;
  • Aprovação de um orçamento de R$ 117 bilhões para que o FGTS financie moradias para famílias de baixa renda;
  • Execução de programas que desestimulam o endividamento das famílias, como o Desenrola e a limitação dos juros cobrados no rotativo do cartão de crédito.

Riscos do mercado imobiliário em 2024

Apesar da perspectiva de aquecimento do mercado imobiliário, as condições econômicas também trazem riscos a depender do imóvel e dos objetivos de cada investidor.

Um financiamento mais barato e uma maior oferta de imóveis pode implicar, por exemplo, em uma redução da demanda por aluguel, o que poderia frear o retorno dos locadores, especialmente em caso de troca de contrato. Por outro lado, isso pode ser uma oportunidade para quem aluga.

Leia mais: Como calcular a rentabilidade de um investimento imobiliário?

Outra questão importante está relacionada ao custo de oportunidade do investimento. Quando os juros estão altos, ativos seguros, como títulos de renda fixa, pagam mais, o que muitas vezes cria competição com os imóveis, tradicionalmente negociados pode investidores mais conservadores e moderados.

Com a queda dos juros, pode haver uma maior demanda por compra para investimento e uma menor oferta dos proprietários que se desfazem para aplicar no mercado financeiro, por exemplo.

Outro possível risco é o de que, com o mercado mais aquecido, o preço dos imóveis também suba, já que os vendedores podem não se sentir pressionados para reduzir a pedida e, em tese, os compradores ganham mais poder de fogo com mais renda e maior oferta de crédito.

Leia mais: 6 dicas para negociar na hora de comprar, vender ou alugar um imóvel

Encontre o imóvel ideal sabendo quanto vai gastar desde o início
Encontre o imóvel ideal sabendo quanto vai gastar desde o início Compre o seu

Escolha o seu imóvel para comprar, vender ou alugar

O QuintoAndar é a maior plataforma de moradia do Brasil justamente por tornar simples, fácil e rápido o processo de compra, venda e aluguel de imóveis residenciais. 

Atualmente, temos mais de 35 mil anúncios ativos no site e fechamos mais de 12 mil novos contratos de aluguel por mês. É como se um novo contrato de locação fosse fechado a cada 4 minutos. 

Para quem vende, também temos números bem atrativos: mais de 1 mil imóveis são vendidos todos os meses no QuintoAndar. Isso equivale a 1 imóvel fechado por hora!

Sabendo das tendências do mercado imobiliário, poder contar com a confiança de uma plataforma reconhecida por tantas pessoas é fundamental para tomar suas decisões.

Conhecer o QuintoAndar é um passo importante para comprar, vender ou alugar imóveis de maneira prática, ágil e segura.

Descomplicamos a vida de quem tem múltiplos imóveis
Descomplicamos a vida de quem tem múltiplos imóveis Descubra como