Após um cenário de alta dos juros e incertezas na economia, as tendências do mercado imobiliário para 2024 são positivas. As perspectivas são de aumento nas vendas, seguindo o movimento verificado em 2023 na venda de propriedades novas.

Muito dessa possibilidade é derivada da redução da taxa Selic e da adoção de novas medidas no Programa Minha Casa Minha Vida, como a oportunidade de usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Futuro (FGTS Futuro).

Portanto, a expectativa é de boas vendas. Ainda assim, há fatores a considerar, como aumento dos custos da mão de obra e dos insumos, a falta de terrenos e até a crise climática. 

Entenda o cenário e as perspectivas para quem investe em imóveis em busca de renda e valorização.

Confira o que você vai ler aqui:

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Compra e venda: a tendência para quem quer negociar um imóvel em 2024

O Relatório de Compra e Venda do 1º trimestre de 2024 indica que as tendências do mercado imobiliário para 2024 são de alta na demanda. O preço dos imóveis aumentou nas 3 capitais analisadas (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte), tanto na comparação anual quanto na trimestral.

O levantamento apontou que o resultado foi obtido devido à continuidade da redução da Selic, a taxa básica de juros da economia. Isso porque muitos brasileiros voltaram a considerar a compra de uma casa ou apartamento.

Na capital fluminense, os preços praticados por m² apresentaram alta de 12,53% em relação ao 1° trimestre de 2023 e de 4,66%, quando comparado ao 4° trimestre de 2023.

Isso fez com que o valor chegasse a R$ 5.392 por m² entre janeiro e março de 2024, considerando todos os contratos fechados pelo QuintoAndar. Já o preço nos anúncios atingia uma média de R$ 5.768 por m², sinalizando a possibilidade de negociação entre vendedores e compradores.

No Rio de Janeiro, a Zona Sul ficou com o preço mais elevado, alcançando R$ 10.557,10 por m². Em seguida, vêm a Zona Oeste (R$ 5.274,70 por m²), o Centro (R$ 4.900 por m²) e a Zona Norte (R$ 4.750 por m²).

Em São Paulo, houve alta de 3,73% na comparação com o 1° trimestre de 2023 e de 2,03% em relação ao 4° trimestre de 2023. Apesar do percentual menor do que o Rio de Janeiro, a cidade registrou um preço mais elevado.

No caso dos contratos fechados, a média por m² chegou a R$ 7.157. Por sua vez, o anunciado atingiu R$ 7.647 por m². O bairro mais caro foi Pinheiros, com um valor de R$ 13.720 por m². Quanto às regiões, o Centro-Oeste ficou em 1° lugar, com R$ 10.549,20 por m², seguida do Centro-Sul (R$ 9.259,30 por m²) e do Centro (R$ 7.692,30 por m²).

Já na maior cidade mineira, a alta foi de 6,67% quando comparado ao 1° trimestre de 2023. A variação relativa ao 4° trimestre de 2023 em Belo Horizonte foi de 1,05%. Ainda assim, tem o menor preço mediano por m², ficando em R$ 4.800. Quanto aos anúncios, o valor médio foi de R$ 5.200 por m².

O bairro mais caro foi a Savassi, com R$ 11.333 por m². Em relação às regiões, a mais valorizada foi o Centro-Sul (R$ 6.000 por m²), acompanhado do Leste (R$ 4.949,30 por m²) e do Oeste (R$ 4.709,60 por m²).

A avaliação dos especialistas do QuintoAndar é a de que a queda dos juros e a inflação sob controle são favoráveis para a compra e venda de imóveis.

A mesma percepção é verificada no estudo realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e FIPE. Segundo os resultados do período entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, a alta no volume vendido foi de 81,1%, chegando a 51.525 unidades. Enquanto isso, o valor teve um crescimento de 84,7%, totalizando R$ 15,2 bilhões.

Portanto, todas as tendências do mercado imobiliário para 2024 sinalizam resultados positivos.

É um bom momento para comprar imóvel 2024?

Sim, é um bom momento para comprar imóvel em 2024. Isso porque a inflação está controlada e os dados sinalizam aumento nas vendas em todo o Brasil. Inclusive, todas as categorias de propriedades registraram crescimento nas negociações, o que é um sinal positivo para a aquisição imobiliária.

Para ter uma ideia, conforme o levantamento da Abrainc com a FIPE, os índices em cada categoria foram os seguintes:

  • Médio e alto padrão: alta de 5,8%, com 10.453 unidades vendidas, e um aumento de 34,4% no valor, somando R$ 5,7 bilhões;
  • Minha Casa, Minha Vida: crescimento de 120,6% no volume vendido, com 39.340 unidades comercializadas, e uma alta no valor de 137,5%, chegando a um total de R$ 9 bilhões.

Vale a pena destacar que esses dados se refere ao período entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Ainda assim, se forem analisados os 12 meses terminados em janeiro de 2024, os resultados também são positivos para todas as categorias de imóveis.

Como investir no mercado imobiliário 2024?

Para investir no mercado imobiliário em 2024, você pode escolher entre propriedades físicas, fundos imobiliários e títulos vinculados a esse setor, como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). Todas as opções têm seus prós e contras, mas o que apresenta maior potencial de valorização ainda são os imóveis físicos. 

Saiba mais sobre como e por onde começar a investir em imóveis.

Quais são as tendências do mercado imobiliário para 2024?

As tendências do mercado imobiliário para 2024 são de aumento nas vendas e investimentos relacionadas às demandas dos consumidores. Além disso, o crédito deve ser facilitado, o que contribui para a compra do primeiro imóvel. A Selic também deve baixar para menos de 10% ao ano.

Segundo os indicadores Abrainc/FIPE, o aumento no total de lançamentos foi de 12,5% nos 12 meses fechados em janeiro de 2024. No mesmo período, a oferta diminuiu em comparação com janeiro de 2023. A queda foi de 5,6%, somando 129,8 mil unidades.

Apesar disso, no segmento do Minha Casa, Minha Vida, houve alta de 9,1%. Portanto, o recuo ocorreu devido ao segmento de imóveis de médio e alto padrão.

Já os relatórios do QuintoAndar trazem mais detalhes. Confira algumas características mais buscadas e rentabilidade para o aluguel em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

São Paulo

As tendências do mercado imobiliário para 2024 para a capital paulista é de uma rentabilidade de 6% ao ano na locação de imóveis. O melhor retorno será nos apartamentos e casas de 1 quarto, com 6,7% ao ano. Com 2 dormitórios, é de 6% ao ano e com 3 quartos é de 5,4% ao ano.

Em São Paulo, a rentabilidade dos aluguéis por área da cidade é a seguinte:

  • Oeste: 6,3% ao ano;
  • Centro, Leste I e Leste II: 6,1%;
  • Norte e Sul: 5,9%;
  • Centro-Sul: 5,8%;
  • Centro-Oeste: 5,7%.

Isso resultou em um preço médio do m² de R$ 62,68. Os bairros mais procurados para locação são Tatuapé, Vila Mariana e Mooca. Por sua vez, os filtros mais usados são: apartamento cobertura, novos ou reformados, e armários na cozinha.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, a rentabilidade do aluguel também foi de 6% ao ano, mas o destaque foram os imóveis de 2 quartos, com 6,4% ao ano. Os apartamentos e casas de 1 quarto ficaram com 6,1% ao ano e os de 3 dormitórios fecharam o estudo com 5,5% ao ano.

A rentabilidade por área foi a seguinte:

  • Centro: 6,9% ao ano;
  • Oeste: 6,5% ao ano;
  • Norte: 6,1% ao ano;
  • Sul: 5,1% ao ano.

Assim, o preço médio do m² ficou em R$ 40,47. Os bairros mais procurados foram Barra da Tijuca, Tijuca e Recreio. Já os filtros mais utilizados foram: apartamento cobertura, sol da manhã e vista livre.

Belo Horizonte

Na capital mineira, a rentabilidade da locação foi de 5,9% ao ano, com o mesmo índice para os imóveis de 3 quartos. Já os de 1 e 2 dormitórios ficaram com 6,3% ao ano.

Por região, os retornos foram os seguintes:

  • Noroeste: 6,8% ao ano;
  • Norte: 6,6% ao ano;
  • Pampulha: 6,5% ao ano;
  • Leste: 5,9% ao ano;
  • Nordeste: 5,8% ao ano;
  • Centro-Sul: 5,4% ao ano.

O preço médio do m² ficou em R$ 34,98. Os bairros mais procurados foram Centro, Buritis e Castelo. Enquanto isso, os filtros mais usados foram: apartamento cobertura, garden e armários na cozinha.

Essa é a hora de fazer bons negócios

Em um contexto mais favorável, fica mais fácil de obter rentabilidade e fazer boas negociações, tanto na compra e venda quanto na locação do imóvel.

De toda forma, anunciá-lo, seja para compra ou para venda, em uma plataforma com alta exposição e fotos de qualidade profissional, como o QuintoAndar, é essencial para aumentar a demanda e melhorar a percepção de valor.

Além disso, precificar corretamente o imóvel, com dados atualizados de mercado e uma base robusta oferecidos pelo QuintoAndar, coloca o investidor à frente no momento de negociar, evitando que perca dinheiro por super ou subvalorizar sua propriedade.

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