Ao longo dos anos, as moradias compartilhadas passaram a ganhar novos rumos, aproximando pessoas de diferentes lugares, com objetivos e afinidades semelhantes, tornando o convívio mais agradável e cheio de oportunidades para explorar, como acontece no conceito do coliving.

Neste artigo, contamos um pouco mais sobre essa forma de moradia que contempla diversos públicos, especialmente pessoas que estão em busca de um sentido maior para dar ao próprio lar.

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O que é coliving?

O conceito de coliving é inspirado em um senso de comunidade mais integrado e sustentável, ideal para quem deseja ressignificar uma nova forma de moradia compartilhada, baseada em possibilidades, estilos e objetivos de vida semelhantes.

Sendo assim, o coliving nada mais é do que uma forma de habitação compartilhada que integra os moradores de um mesmo imóvel a partir da utilização de dependências comuns e sociais, como sala, cozinha, lavanderia, podendo incluir ainda sala de reunião (coworking), academia e outros espaços de usos específicos.

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Origem da moradia

Pode ser que você já tenha ouvido falar em diversas formas de moradias compartilhadas, já que, ao longo dos anos, a necessidade e/ou o interesse na convivência coletiva favoreceram a popularização de novas possibilidades de habitação.

Pois a origem do coliving é, na verdade, a variação de uma dessas formas de moradia compartilhada, e que se expandiu pelo mundo entre os anos de 1970 e 1990, o cohousing.

Inicialmente, eram compartilhados apenas espaços de convivência e atividades, com pessoas habitando moradias individuais. Mas, com o tempo, outras possibilidades foram adaptadas, por exemplo, como a divisão de um mesmo imóvel, que é o caso do coliving.

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Diferenças entre coliving e outros tipos de moradias compartilhadas

Para te ajudar a compreender melhor, explicamos a seguir um pouquinho mais sobre as diferenças do coliving, já que podemos facilmente confundi-lo com outras moradias compartilhadas.

Qual a diferença entre coliving e cohousing?

Essencialmente, as diferenças entre coliving e cohousing ficam por conta da divisão dos espaços individuais e do planejamento para uso das áreas coletivas.

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Inspirado em um vilarejo comunitário, o cohousing pode ser formado por diferentes moradias individuais, mas que buscam utilizar os espaços sociais de forma planejada e integrada, variando de acordo com o intuito e as necessidades do próprio coletivo.

Já o coliving pode oferecer desde casas a apartamentos, com opções que variam de studio a apenas um quarto alugado, compartilhando apenas outros espaços específicos já estruturados, equipados e organizados para atender uma determinada necessidade em comum.

Qual a diferença entre coliving e república?

De fato, o coliving pode se assemelhar à república. Mas embora as diferenças sejam bem leves, elas são fundamentais para se caracterizar ambas as formas de se morar.

De um modo geral, a república costuma ser mais voltada objetivamente para atender às necessidades não só do aluguel de um dormitório mais econômico, mas também a uma divisão de despesas, espaços e outros quesitos específicos por um determinado período de tempo. É muito popular entre universitários que desejam um local para morar perto do local de estudos.

No caso do coliving, geralmente, há uma filosofia por trás que gira em torno do desejo de se encontrar novas maneiras de interagir, conviver com outras pessoas e utilizar os espaços, mobílias e até mesmo itens do dia a dia na moradia. Tudo isso com base em um senso comunitário e sustentável, até mesmo pautado por uma economia mais participativa, que pode variar conforme o perfil e as necessidades dos moradores.

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Como funciona um coliving?

Se você está mudando para outra cidade por alguma razão ou apenas procurando um espaço que estimule convivência, troca de experiências, otimização de tempo e custos, o coliving pode ser uma boa opção de moradia.

Muitos locais que oferecem coliving têm administradoras, que além de cuidarem da estrutura de uso comum para todos os moradores que ainda centralizam as despesas em uma única conta, com aluguel, condomínio, IPTU, água, luz, internet, gás, limpeza semanal e até serviços de streaming já inclusos. 

Agora, vale ressaltar que tudo isso pode variar de acordo com a proposta de cada coliving. Algumas são mais sofisticadas, como novos prédios repletos de microapartamentos e muitas áreas e serviços em comum que são verdadeiros investimentos de incorporadoras, já visando essa tendência. Enquanto outros são adaptações de construções mais antigas, como uma grande casa com muitos quartos, por exemplo.

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Vantagens

Com base na essência do coliving, listamos alguns dos benefícios, dentre tantos outros, que você pode considerar para esse tipo de moradia, como:

  • Despesas mais econômicas, levando em conta os valores previamente fixados;
  • Flexibilidade contratual, que pode ser interessante para quem está em busca de um contrato com menor prazo;
  • Compartilhamento de espaços comuns com objetivos profissionais, como no coworking, por exemplo;
  • Sustentabilidade, já que a utilização dos recursos em grupo pode ser menor do que se estivessem ocupando mais imóveis individualmente;
  • Otimização de tempo e tarefas diárias, com atividades que podem compor cronogramas coletivos e deixar a rotina mais organizada e equilibrada;
  • Convivência social, que pode tornar o dia a dia ainda mais agradável, seja no compartilhar de ideias, sentimentos, desejos ou diversos objetivos pessoais.
  • Localização: muitos colivings são estabelecidos em regiões próximas de importantes centros econômicos nas grandes cidades, com muita oferta de serviços, comércio e lazer.

Desvantagens

Parte do que foi sinalizado como vantagem, pode ser entendido como uma desvantagem. Para quem é uma pessoa mais reservada, dividir o lar (e alguns cômodos) com outras pessoas pode ser desconfortável.

Além disso, é comum que o coliving já seja mobiliado. Isso, por um lado, gera economia. Mas, por outro, diminui a personalização do espaço – o que pode ser uma desvantagem para pessoas mais criativas ou que prezam por uma decoração com toques pessoais.

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