Obter o maior retorno possível diante dos valores aplicados é, naturalmente, o principal objetivo de quem investe em imóveis. Precificar o valor a ser cobrado dos inquilinos, de maneira a maximizar os ganhos sem reduzir a demanda é um grande desafio para os proprietários.

Nessa conta, um fator pode ter um peso importante e dificultar a vida de quem investe: a taxa de condomínio.

Para quem deseja alugar os imóveis, a taxa condominial pode parecer pouco importante, já que, tradicionalmente, é repassada para o inquilino, que arca com as despesas extraordinárias.

Entretanto, a cobrança pode se tornar um aspecto crucial para que o investidor feche ou não um bom contrato de aluguel. Neste texto, explicamos por que o preço do condomínio pode interferir tanto na hora de alugar e trazemos à tona alguns aspectos a serem observados antes de escolher um imóvel para investir.

Leia também: Como precificar aluguel para ter a maior rentabilidade?

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Quem paga a taxa de condomínio?

Em um contrato de aluguel, de acordo com a Lei do Inquilinato (8.245/91), as obrigações ordinárias do condomínio, ou seja, aquelas usadas para bancar as despesas correntes, como segurança, manutenção, consumo e limpeza, são de responsabilidade do inquilino.

Por outro lado, as despesas extraordinárias, que são aquelas não rotineiras, seja para melhora das condições da propriedade, como reforma, pintura ou adição de alguma estrutura, bem como constituição de fundo de reserva, ficam a encargo do locador.

Embora as duas categorias incorram em custos, a primeira é determinante para regular a oferta e a demanda dos aluguéis.

Como o condomínio é um valor que precisa ser desembolsado pelo inquilino ao contratar o aluguel, mas não retorna para o principal interessado (o proprietário), ele atua no mercado imobiliário, do ponto de vista econômico, como um imposto: pago pelo comprador e não recebido pelo vendedor.

Sendo assim, a taxa de condomínio, por ser um valor pago pelo inquilino e não recebido pelo proprietário, tende a reduzir a quantidade de contratos. Já que menos inquilinos estarão dispostos a pagar mais caro, assim como menos proprietários estarão dispostos a ofertar o valor que recebem no aluguel por um preço mais baixo.

Então, quanto mais alto o condomínio, independentemente de quem tem a obrigação de pagá-lo, mais difícil é fechar um contrato de aluguel, menor será o retorno do investidor e maior será o valor pago pelo inquilino.

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Quem paga a taxa condominial quando imóvel está vazio?

O período em que o imóvel fica vazio, entre um inquilino e outro, costuma dar calafrios no investidor de imóveis. Não só pela perda em termos de rentabilidade, como também pela necessidade de arcar com despesas como a taxa de condomínio.

Ou seja, por mais que, quando o imóvel estiver alugado, o proprietário não precise pagar diretamente a taxa condominial (embora ela esteja embutida no preço do contrato), ele há de considerar que terá essa despesa quando o imóvel estiver vacante.

Leia também: Levantamento do QuintoAndar revela as principais características de imóveis com baixa vacância

A taxa cobrada está de acordo com o que é oferecido pelo condomínio?

Embora as despesas ordinárias de condomínio sejam um reflexo dos próprios serviços oferecidos e dos custos embutidos, a relação custo-benefício costuma ser bem diferente de um local para outro.

Muitas vezes, condomínios com precárias áreas de lazer e pouca segurança podem cobrar valores equivalentes a estruturas muito mais completas.

De maneira geral, prédios antigos tendem a trazer maiores custos relacionados à manutenção, mesmo sem agregar um diferencial em termos de qualidade de vida. O mesmo pode se dizer para condomínios com poucas unidades, em que as despesas acabam sendo divididas em menos – e portanto, maiores – fatias.

Uma boa maneira de avaliar se o imóvel que você pretende comprar oferece um bom custo benefício de condomínio é através da plataforma de moradia do QuintoAndar. Por contar com a maior exposição do país, a imobiliária oferece uma grande base de comparação, agregando imóveis das mais diversas categorias, características e regiões.

Questões administrativas e despesas extraordinárias

Outra preocupação importante sobre condomínio para o investidor que deseja adquirir um imóvel são as questões ligadas à administração.

É crucial verificar aspectos como:

  • Balanços e saúde financeira do condomínio;
  • Evolução das reservas;
  • Histórico de cobranças extraordinárias;
  • Taxa e gestão da inadimplência, que pode vir a ser coberta pelos condôminos em dia.

A maneira mais prática de precificar seu imóvel e obter a maior rentabilidade

Uma boa maneira de saber se a taxa de condomínio de um imóvel pode prejudicar o retorno do investidor é utilizando a calculadora do QuintoAndar.

A ferramenta, que leva em consideração características como tipo do imóvel, tamanho e região, também inclui na conta o preço do condomínio, de modo a equilibrar as distorções de oferta e demanda de que falamos, utilizando a maior base de dados imobiliários do país.

Dessa maneira o investidor consegue ter noção de quanto efetivamente entrará em seu bolso dentro das condições de mercado e de procura dos inquilinos.

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